Wanderlei Silva declarou nesta quarta-feira (1º) que pretende recorrer à Justiça após a pancadaria ocorrida no último sábado (28), em São Paulo, logo após sua luta de boxe contra Acelino “Popó” Freitas. O episódio resultou na suspensão dos dois atletas pelo Conselho Nacional de Boxe (CNB), junto a outras quatro pessoas envolvidas.
Nas redes sociais, Silva exibiu os ferimentos e detalhou as consequências da agressão.
“Quebrei as minhas duas órbitas, estou com o nariz quebrado em quatro lugares. Fui agredido, de forma criminosa, pelo filho do Popó, que invadiu o ringue”, afirmou.
A luta, patrocinada pela marca de cervejas Spaten, estava prevista para oito assaltos, mas terminou no quarto round, quando Silva foi desclassificado por aplicar cabeçadas em Popó. Em seguida, membros das equipes invadiram o ringue e uma briga generalizada teve início.
Durante a confusão, Rafael Freitas, filho de Popó, acertou um forte golpe em Wanderlei, que acabou nocauteado, desacordado e levado ao hospital. O ex-campeão mundial também precisou passar por cirurgia na mão após o confronto.
“Ele invadiu o ringue já me dando socos na nuca. Depois, me acertando com esse soco, que abriu um corte de sete pontos no meu olho”, relatou Silva.
O lutador ainda destacou que ficou impossibilitado de cumprir compromissos profissionais devido às lesões.
“Não estou conseguindo dormir, estou passando muita dor e desconforto. Isso não pode ficar assim. Foi, sem dúvida nenhuma, um ato muito criminoso, e todo ato criminoso tem que ser julgado pela Justiça. E eu vou atrás dessa justiça”, concluiu.
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